Nesse procedimento posicionamos ao redor dos nervos eletrodos que transmitirem uma corrente elétrica. Isso resulta em aumento de temperatura e gera um bloqueio da transmissão do estímulo doloroso. O alívio dos sintomas pode durar por até 24 meses, porém isso irá depender do grau do desgaste da cartilagem e do empenho do paciente no processo de reabilitação e mudança no estilo de vida.

A Terapia por Ondas de Choque (TOC ou ESWT na sigla em inglês) é um tratamento não cirúrgico, que envolve o uso de ondas de choque para áreas musculoesqueléticas do corpo (como o joelho, ombro ou calcanhar) com o objetivo de reduzir a dor e promover a cicatrização dos tecidos moles afetados. As ondas de choque são utilizadas para reduzir a inflamação, reduzir o tecido fibrótico e estimular a cicatrização dos tecidos.

A aceleração do reparo tecidual é um dos principais motivos para o uso do laser em ortopedia. Ao gerar mais energia celular, o laser aumenta o metabolismo e acelera o processo de cicatrização. O laser promove uma maior produção de colágeno, que é uma proteína fundamental para a cicatrização de feridas. Além de acelerar a cicatrização, o laser ajuda a melhorar o aspecto / coloração da ferida. Feridas mais difíceis de se fecharem, como no caso de pacientes diabéticos, são especialmente beneficiadas pelo laser. O Laser atua no controle da dor por diferentes mecanismos. Quando se busca um efeito analgésico, o laser é usado na forma pulsátil em alta frequência, alta intensidade e curta duração. Com esta configuração, ele tem a capacidade de criar ondas acústicas que transferem pressão real sobre os tecidos e estimulam mecanicamente as terminações nervosas livres.

A termografia é uma técnica de registro gráfico das temperaturas da superfície da pele, usando uma câmera infravermelha de alto desempenho. O aparelho detecta a radiação infravermelha (calor ou frio) emitida pelo corpo, podendo refletir uma fisiologia normal ou anormal. Uma cor é atribuída baseada na temperatura registrada.

É um ótimo método para a identificação mais precisa e precoce de diversas alterações funcionais como processos inflamatórios, alterações vasculares e microcirculatórias, atividade metabólica tecidual, disfunções vasomotoras, lesões esportivas e até mesmo alguns tipos de câncer.

Esse recente avanço médico-científico da termografia funcional na avaliação do corpo humano mostra que o exame tem potencial para detectar inúmeras doenças, muitas vezes não detectadas por outros métodos tão precocemente.

A desativação dos pontos gatilho é o principal tratamento na Síndrome de dor miofascial, também chamada de dor miofascial crônica, condição dolorosa que afeta os músculos esqueléticos, suas fáscias associadas, tendões e ligamentos.

Uma das técnicas mais efetivas para inativação dos pontos gatilho é o agulhamento, que pode ser feito a seco ou com injeção de substâncias, sendo uma técnica de fácil aplicação que pode ser realizada em consultório, podendo gerar alívio da dor e melhora na qualidade de vida.

A Medicina Regenerativa tem como objetivo potencializar a nossa capacidade intrínseca de cicatrização tecidual. Para atingir esse objetivo, são empregadas infiltrações com substâncias pro-regenerativas guiadas por Ultrassom.

 Com a máquina de Ultrassonografia, dentro do próprio consultório, se localiza o local exato da lesão e injeta-se substâncias que irão modular a inflamação e orquestrar o processo de cicatrização. Através do Ultrassom podemos ver em tempo real a agulha e a lesão, garantido uma grande precisão e segurança ao procedimento.

Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que podem vir a ser influenciada por vários fatores: anomalias congênitas e/ou adquiridas, má postura, obesidade, alimentação inadequada, atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas, distúrbios respiratórios, desequilíbrios musculares, frouxidão ligamentar e doenças psicossomáticas.

A avaliação postural se faz importante para que possamos mensurar os desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a reestruturação completa de nossas cadeias musculares e seus posicionamentos no movimento e/ou na estática.